Quem sou eu

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RJ, Brazil
17. Decifrar-me? Decifrar-me é para poucos (ou, para nenhum) geralmente sou cifrada. Cifrada até por mim, já que nem o meu excesso de palavras é capaz de me descrever. Antemão, posso dizer que sou o vazio que sobra das partidas e a ansiedade que falta das chegadas.

domingo, 4 de dezembro de 2011

O tempo passa, cafés esfriam e amores acabam.


  Conforme o tempo passa, as pessoas mudam e conforme as pessoas mudam elas não mais uma das outras. 
  São quase cinco da tarde de domingo e isso me faz lembra que há um tempo atrás você estava aqui dizendo que ficaria para sempre. Eu acreditei do mesmo jeito que me deixaste desacreditada. Só eu sei o quanto doeu ver você passando por aquela porta, eu sabia que jamais voltaria. Antes de ir você me deu aquele olhar de eu-sei-o-que-estou-fazendo-e-você-não. E realmente eu não sabia e continuo não sabendo, eu estou perdida além do que a palavra perdida significa. Mas eu não procuro ser encontrada ou ser salva, se é que alguém possa ser salvo. Na verdade, eu não procuro mais nada. Se decepcionar é isso, acontece uma, duas, três, quatro vezes, mas depois acaba. O sangue esfria. Você percebe que o vazio não pode ser preenchido e que o espaço entre você e o mundo é grande e por fim, acaba optando por viver sozinho. Por ser sozinho.
  O amor é assim, como o café, se o deixar por mais de cinco minutos, se torna frio. As pessoas também. 

_Quezia Ramalho

Pensei e re-pensei a possibilidade de te esquecer o dia todo, depois percebi que jamais conseguiria esquecer alguém em que eu pensasse tanto.

_Quezia Ramalho