Quem sou eu

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17. Decifrar-me? Decifrar-me é para poucos (ou, para nenhum) geralmente sou cifrada. Cifrada até por mim, já que nem o meu excesso de palavras é capaz de me descrever. Antemão, posso dizer que sou o vazio que sobra das partidas e a ansiedade que falta das chegadas.

quinta-feira, 8 de março de 2012

"A gente mal sabe o que a gente é... Imagina ficar tranquilo com que a gente é, se a gente nem sabe, ou seja, ficar tranquilo por você não saber o que você é no final das contas. Tudo bem, sou assim."
                                                                       _ Mallu Magalhães

terça-feira, 6 de março de 2012

...

“Acho que a saudade faz isso, ela atrasa o relógio. O tempo parece pesado quando sentimos a falta de alguém. O tempo está pesado agora. Tão pesado que parece que não vou aguentar. Mas aguento.” 

                                                                                      _ Quezia Ramalho, em 2 de janeiro. 

sexta-feira, 2 de março de 2012

Madrugada.

De madrugada os medos aparecem,
E a coragem foge,
Por esse mundo a fora.


De madrugada a saudade intensifica,
A dor vivifica,
E a vida vai embora.


De madrugada minhas palavras se repetem,
A dor não se cede,
E um pleonasmo se sucede.


De madrugada eu desejo você perto.
Decerto.


                                                                    _Quezia Ramalho

quinta-feira, 1 de março de 2012

Amelia.



Triste como uma melodia cantada por uma sinfonia
Golpeando um acorde
Ficando aqui procurando cego,
Tropeçamos ao redor para,
Encontrar meu caminho através da sua porta.

Você quer saber por quê?
Você quer saber por quê?

Faminto como fome fogo,
matando para alimentar o desejo.
O que você faz?
Nós nascemos em vaidade, sentimos todos ossos.
Será que estamos sozinhos?

Você sabe por quê?
Porque eu quero saber, porque.

Diga, Amelia
Diga que é verdade,
Pena que a vida é tudo o que fazemos e morremos.

Ah, Amelia

Uma bela melodia cantada por uma sinfonia,
Você está golpeando um acorde.

                                               _Matthew Perryman Jones

...

“Sempre quando escrevo pra você e por você as palavras são vagas, porque o quê eu realmente queria te dizer estão nas páginas apagadas e nas madrugadas silenciosas.”

                                                                                             _ Quezia Ramalho, em Páginas Apagadas.